Ontem terminei de ler, "A vida num sopro". Se há coisa que me deixa melancólica é fechar um livro sabendo que tudo aquilo que li (vivi) chegou ao fim. Não sei se por essa razão, ou não, gosto logo de ter outro que o substitua e que me ponha outra vez dentro de histórias e mundos que não o meu. Sei que demoro eternidades para ler um livro durante os dias de trabalho, pois faço-o aos pouquitos todos os dias. Mas em tempo de férias e sem um livro para ler para mim isso é coisa inconcebível. Por isso, no mesmo dia em que terminei um fui logo comprar outro. Com uma ida à praia, e com o muito vento que se sentia, nada melhor que dar início a uma nova aventura (leitura). O meu atual companheiro vai ser Ken Follett e o seu romance histórico "Pilares da Terra" composto por, nada mais nada menos que, 500 páginas (este vai demorar!).
ENTRE LINHAS diz:
Esta obra já tem alguns anos, mas quanto mais tempo passa desde a sua publicação, mais ela se afirma como intemporal. “Os Pilares da Terra”, de Ken Follett, são sem qualquer dúvida a sua obra-prima, e um dos melhores romances históricos sobre a idade média.
O grande ponto forte desta extensa história é a forma quase perfeita como recria os ambientes medievais: uma era imunda e cruel, onde a violência sem escrúpulos de muitos se depara com a bondade de poucos; onde a luxúria e a ostentação do clero superior e da nobreza esmagam a simplicidade do povo pobre e faminto. É garantido que o leitor não só se verá transportado para o séc. XII, como também se deixará impressionar por todas estas características.
O que, de certa forma, acrescenta um realismo verdadeiramente cativante, é o facto de a história, inteiramente fictícia, se encaixar na perfeição na real História britânica, sem interferir nos acontecimentos reais mas antes aproveitando-se deles para se desenvolver e crescer: não existiu este priorado de Kingsbridge, mas a história de “Os Pilares da Terra” aconteceu, sem dúvida, inúmeras vezes ao longo da História.

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